domingo, 17 de abril de 2011

Arrebatada... abatida.

Não existe uma hora certa pra se decidir nada e, o incrível é: Quanto mais você demora pra agir, pior a situação fica. Sei disso porque esperei o meu máximo para reagir e acabou sendo tarde de mais... Quando pensei que o que acontecera fosse momentâneo, se tornou permanente - que nem a morte. Pode parecer dramático comparar meu acontecimento com a morte, mas não é isso que acontece quando alguém arranca algo de você? Não é como se um pedacinho seu, que às vezes você nem lembrava que tinha, morresse? Foi assim, um grande buraco em mim, não sobrou nada além da dor da ausência. Não sou o tipo de pessoa que esquece a importância das coisas, reconheço e faço questão de demonstrar sempre que possível, então me despedir foi duro. Dói muito ainda pra ser sincera, mas cansei de fingir que não dói mais, que sou forte e que acredito que logo logo vai passar. Não funciona assim comigo... A gente sempre cria uma expectativa, uma esperança de reciprocidade. É inevitável, cobramos dos outros aquilo que nós fazemos, amor foi dado, amor queremos de volta. É natural. Sou vista como dramática, até confesso que sou, mas não é possível não ser exagerada quando tudo o que sinto é extremo e nem um pouco passivo. Meu amor se foi, junto com aquela minha parte que eu assisti ir embora... Agora que ela não existe mais e que tudo mudou, eu preciso mudar também. Então se alguém tiver a resposta pra minha pergunta, vem aqui me dizer, porque eu quero desesperadamente descobrir. Como superar um amor perdido? Mas daqueles amores de filmes, maravilhosos, perfeitos e apaixonantes...

2 comentários:

  1. Acho que nunca se supera ou recupera o que se perdeu, apenas se aprende, com o tempo, a viver sem aquela parte e a se lembrar do que era maravilhoso e fantástico antes de irem embora com um pedaço do que era seu. Depois é olhar pra trás e sorrir e chorar, nunca esquecendo das lembranças, dos momentos e de tudo que viveu.

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  2. Vivi o que narras, embora nunca trouxe comigo culpas... Tudo estava traçado, quando o tempo de cada um mira um fim diferentemente do outro. Faz parte.
    O fingir que nada aconteceu, não dar-se a ignorar como se não estivesse a sentir, mas a forma que encontramos de superar, assim me portei após alguns duros anos. Aceitar e pronto, primeiro passo e aos dias se dedicando aquilo que gosta, uma forma de seguir sem olhar para trás, deixando-se na lembrança de momentos apenas, o faz de conta que esqueci...
    Achei um dia que nunca mais amaria novamente alguém, e assim me postei a andar pela vida, sem procura de ninguém. Doravante eis que me pego amando outra vez, com encanto e harmonia, acreditando ser tudo possível outra vez, pois que do amor ninguém se livra e ele é única alternativa de voltar a ser feliz, vivendo amor vez a vez... O que ficou lá atrás, jamais será esquecido, mas torna a saudade hoje felícita por um tempo que já foi vivido...
    É preciso viver e voltar acreditar nos sonhos...

    Espero haver podido te ajudar...

    Bjs

    Livinha

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