A solução é uma única peça, que vai fazer tudo se endireitar em seu lugar,
firmar as bases e – finalmente - começar a tomar forma... Procura, procura,
procura, mas o encaixe é sempre diferente. Sempre uma esperança, que se torna
num tombo de tudo que você construiu. Como somos programados pra tentar até
conseguir, mais uma vez construímos
nosso castelo capenga e mais uma vez: Falta aquele único lego. Voltamos à
tentativa e erro, procura e falta... Até que encontramos. Você coloca aquele
leguinho ali e tudo faz sentido, puf! Que nem mágica...
Você aproveita e se sente exatamente como deveria ser, completo e firme. Vem a chuva, vem o vento e eles até balançam seu castelo, mas ele tá ali, de pé. Só que dessa vez, seu castelo protege uma vila inteira, cheia de pessoas dispostas a lutar pelo que você construiu. O tempo passa... Tudo muda e vem a guerra - porque ela sempre vem. Seus soldados se ferem, suas muralhas ficam fracas... Tentam destruir seu legado, destruir seu trabalho e quando você passou pelo pior e venceu tudo, pensa que é a hora da calmaria, de finalmente aproveitar tudo aquilo que te deu tanto trabalho e luta pra manter.
Então você respira... Meio esquecido de como fazer isso, de como respirar aliviado e leve. E nessa hora, aquela peça que manteve tudo no lugar se retira da fundação e tudo cai. Nesse momento, tudo que você sente é desespero, vendo tudo se perder em um tempo passado. O que a gente não vê é que se fosse a peça certa, o encaixe seria perfeito, não instável como foi. Então a gente pega lego por lego e começa outra vez na esperança de acertar na próxima...
"Eu sei que vou. Insisto na caminhada. O que não dá é pra ficar parado. Se amanhã o que eu sonhei não for bem aquilo, eu tiro um arco-íris da cartola. E refaço. Colo. Pinto e bordo. Porque a força de dentro é maior. Maior que todo mal que existe no mundo. Maior que todos os ventos contrários. É maior porque é do bem." Caio Fernando Abreu.
Você aproveita e se sente exatamente como deveria ser, completo e firme. Vem a chuva, vem o vento e eles até balançam seu castelo, mas ele tá ali, de pé. Só que dessa vez, seu castelo protege uma vila inteira, cheia de pessoas dispostas a lutar pelo que você construiu. O tempo passa... Tudo muda e vem a guerra - porque ela sempre vem. Seus soldados se ferem, suas muralhas ficam fracas... Tentam destruir seu legado, destruir seu trabalho e quando você passou pelo pior e venceu tudo, pensa que é a hora da calmaria, de finalmente aproveitar tudo aquilo que te deu tanto trabalho e luta pra manter.
Então você respira... Meio esquecido de como fazer isso, de como respirar aliviado e leve. E nessa hora, aquela peça que manteve tudo no lugar se retira da fundação e tudo cai. Nesse momento, tudo que você sente é desespero, vendo tudo se perder em um tempo passado. O que a gente não vê é que se fosse a peça certa, o encaixe seria perfeito, não instável como foi. Então a gente pega lego por lego e começa outra vez na esperança de acertar na próxima...
"Eu sei que vou. Insisto na caminhada. O que não dá é pra ficar parado. Se amanhã o que eu sonhei não for bem aquilo, eu tiro um arco-íris da cartola. E refaço. Colo. Pinto e bordo. Porque a força de dentro é maior. Maior que todo mal que existe no mundo. Maior que todos os ventos contrários. É maior porque é do bem." Caio Fernando Abreu.
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